ORCHIDACEAE

Dichaea mosenii Cogn.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Dichaea mosenii (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

61.110,024 Km2

AOO:

32,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre na Mata Atlântica, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro (Barros et al., 2011). Na Serra dos Órgãos, a espécie ocorre a 400m de altitude (Miller et al., 2006).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Critério: D2
Categoria: VU
Justificativa:

<i>Dichaea mosenii </i>é uma espécie rara da Mata Atlântica, cuja ocorrência é praticamente restrita a unidades de conservação. A espécie habita áreas de floresta em altitudes intermediárias, muitas das quais foram afetadas em maior ou menor grau pela ação humana, dependendo da região. Suspeita-se que a espécie venha sofrendo declínio populacional ou mesmo extinção local em algumas áreas, devido ao desmatamento e à degradação do seu habitat, o que pode ter levado as subpopulaçõesremanescentes a estarem confinadas em áreas protegidas atualmente. <i>D. mosenii</i> está sujeita a cinco situações de ameaça distintas, e pelo exposto, foi considerada "Vulnerável" (VU).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Espécie descrita originalmente na obra Otia Bot. Hamburg. 2: 90. 1881.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa (Barros; Rodrigues; Batista, 2009)
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Espécie holoepífita (Breier, 2005). Na Serra dos Órgãos a espécie foi encontrada em florestas úmidas originais, a baixa altura de troncos de árvores, necessitando de umidade muito elevada, pouca luminosidade e movimento de ar. Uma planta bem desenvolvida apresenta dez caules como canas, embainhados, eretos com um crescimento contínuo (monopodial). As flores emergem em inflorescências únicas, muito curtas, de 1cm, a partir das axilas das folhas, nos caules dos brotos de anos anteriores, sendo que a floração ocorre em novembro e as flores duram somente alguns dias, entretanto, como elas tendem a abrir sequencialmente, pode-se ver uma bela apresentação por até uma semana (Miller et al., 2006).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
​A espécie habita áreas de floresta em altitudes intermediárias, muitas das quais foram afetadas em maior ou menor grau pela ação humana, dependendo da região. Suspeita-se que a espécie venha sofrendo declínio populacional ou mesmo extinção local em algumas áreas, devido ao desmatamento e à degradação do seu habitat, o que pode ter levado as subpopulações remanescentes a estarem confinadas em áreas protegidas atualmente.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Espécie categorizada como "Em perigo" (EN) na Lista Vermelha da Flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).